domingo, 6 de junho de 2010

O Fim da Eternidade - Isaac Asimov

Isaav Asimov era genial. Ponto final. Em O Fim da Eternidade, ele simplesmente detona o paradoxo da viagem no tempo, ao assumir que múltiplas realidades podem coexistir paralelamente. A realidade se desenvolveria seguindo um curso natural, os fatos aconteceriam de acordo com a probabilidade média. Porém, surge uma instituição que se coloca fora do tempo, monitorando as realidades, e modificando-as, de acordo com o que seriam os melhores interesses da humanidade, fazendo com que a realidade seguisse um curso controlado. Além disso, a organização controla as viagens temporais e o comércio entre diferentes épocas.
Nesse contexto, surge o protagonista, Andrew Harlan, o cara. E surge Noÿs Lambent, a garota. E uma trama muito interessante, genial, se desenrola. Eu manterei o meu padrão e não entregarei a história.... leia. Vale a pena. O Fim da Eternidade é um dos melhores de Asimov. Como eu falei, ele detona aquela história de paradoxo, do cara que mata o próprio avô antes de seu pai nascer... Conta-se que quando ele resolveu escrever esse romance ele queria superar tudo o que havia sido escrito dentro do contexto do paradoxo temporal. Ele conseguiu de forma simples, direta, genial.
Quando eu li O Fim da Eternidade pela primeira vez, eu não sabia do que se tratava e foi uma surpresa mais do que agradável. Asimov está entre o que há de melhor na ficção científica e vale a pena ser lido e relido. Afinal, é, obviamente, entretenimento de primeira.
Em breve comentarei sobre a trilogia Fundação...

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